Sou feliz e não tenho um corpo perfeito!

Até que ponto vale a pena sacrificar-se para ter e manter um corpão de fazer inveja e atiçar olhares? Li essa semana na internet as provações que a aspirante a artista e namorada do cantor Bello, Gracyane Barbosa faz para ter aquele corpão, e fiquei pensando, será que vale a pena? Como dá para ser feliz assim?

Por outro lado, sei que a vida é feita de escolhas, mesmo que essas sejam feitas involuntariamente, inconscientemente, mas de fato escolhemos ser o que somos. Se queremos ser “semideuses do olimpo” com corpos perfeitos sem celulites, estrias e outros defeitinhos temos que nos esforçar e, mas do que isso, ter força de vontade e dedicação.

Como levar a vida sem sentir o gosto de chocolate, sem comer um acarajé, sem devorar uma pizza, comer pipoca no cinema e outras guloseimas mais, sem tomar uma coca-cola e sem devorar um Big Mac com um saco de batata frita bem grande pelo menos uma vez no mês ou uma vez na vida? São prazeres mundanos que levamos para sempre, são momentos agradáveis que ficam registrados na nossa memória.

Quando lembramos de um momento bom em família este sempre vem acompanhado de um almoço gostoso, de uma tarde bem calórica, de aniversários com bastante brigadeiro, enfim, momentos felizes na maioria das vezes vêm tem como pano de fundo um bom prato.

Os mais antigos sempre dizem que o segredo para se ter uma boa vida é manter-se sempre no equilíbrio, em tudo o que fazemos ou pensamos. A virtude está no meio, como já afirmava Aristóteles e ratificam os budistas.

Acho que dá para ser bonita e gostosa comendo um chocolatezinho de vez em quando sim, até porque celulite faz parte da nossa história, assim como nossas ruguinhas (ai,meu Deus) já que elas nos fazem sentir mais humanas e quando a olhamos vemos o quanto imperfeito nós somos.

O conflito faz parte, o diabinho e o anjinho residem em cada ombro meu, cada um com a sua função. Mas, sinceramente, como passar por essa vida sem provar tantas delícias? Sei que o paladar é uma questão de hábito, mas deixar-me convencida que um pote de açaí com granola é mais gostoso que um pudim bem caramelado, essa não!!!!

Dá para ser feliz com um belo corpão, “assaltando” de leve a geladeira uma vez por ano e sentindo-se a mais privilegiada das criaturas, afinal, até porque para um corpo são é necessária uma mente sã.

O que acham?

Um beijo e até a próxima,

Jamile Calheiros

26 de julho, dia das vovós e vovôs

Olá, minha gente querida!

Datas comemorativas dá tanta vontade de escrever... Principalmente o dia de hoje, uma data mais que especial, dia de dar um beijo bem gostoso nas vovós e nos vovôs (e não adianta dizer que é uma data comercial, que dia da avó são todos os dias pois vivemos em comunidade e precisamos de convenções). Mas, mais do que uma data comercial é uma data para refletir, uma data para celebrar, abraçar e beijar (coisa que fazemos tão pouco, principalmente nos nossos velhinhos fofinhos...).

Atualmente o conceito de avós mudou um pouco, os avós dos meus filhos, por exemplo, serão bem mais dispostos do que foram os meus, mas não menos carinhosos e atenciosos, já que hoje em dia, quase não existe mais aquele imagem de uma senhora na cadeira de balanço vestindo robe e fazendo crochê, como era a minha querida vó Mariêta.

Conviver com vó é uma delícia, pois avó é aquela mãe que nunca é chata, que permite tudo, que pode até te dar umas broncas, mas que sempre irá encobrir suas faltas, mas ao mesmo tempo te ensina o caminho certo com suas sábias palavras de um longo passado. É aquela pessoa que com toda a humildade  vai te dizer nas horas das suas aflições e angústias com toda a certeza de quem já passou por isso em uma época que viver era mais complicado, sobretudo para as mulheres, e dizer de forma bem simples: Isso passa, e como passa!

Até hoje convivo com minha vó, ela já está bem velhinha, somos de gerações bem diferentes, já que ela nasceu praticamente no século passado, mas posso afirmar que sempre fomos ligadas e muito unidas, apesar da distância temporal.

Qual outro membro da sua família  sabe distribuir o amor de forma igual que não seja a sua avó? Lembro de minha vó, fazendo listinha para presentes de natal para os seus 24 netos para que todos ficassem felizes com o que iam receber... E quando ela ia fazer quibes nos nossos aniversários? Quem não gostava de fazer aniversário para que pudesse ser servido o quibe feito por minha vó Mariêta? São essas lembranças de uma convivência feliz que iremos levar para toda a vida... E só um dia como esse para nos fazer lembrar de momentos tão especiais ao lado de pessoas tão queridas como nossos avôs e avós.

Um beijo e até a próxima,

Jamile Calheiros.

30 anos, a festa.

Faltando um pouco menos de 4 meses para a chegada dos meus 30 anos (JÁ??) e eu me vejo "rodada" com a organização de uma festa. Há quanto tempo não organizo uma festa... E percebo que organizar uma festa que representa um "marco" (que exagero...) na minha vida, vejo o quanto dá trabalho, mas no final, quando eu vislumbrar minha festa TODA LINDA, vai valer a pena...

Sempre fui adeptas de festas, comemorações e celebrações, afinal, viver é celebrar. Só o fato de estarmos vivos já é motivo suficiente para comemorar, sem clichês. Viagens, passeios e presentes caros a gente pode ter em qualquer época da vida, nem precisa ser aniversário, é só sobrar uma graninha. Mas, uma festança com família, amigos e muita diversão só se faz uma vez na vida, ou melhor, uma vez no ano... Organizar uma festa é uma trabalheira danada, mas não se pode negar que é uma delícia... Todos os detalhes, desde a escolha do local, das músicas, a lista de convidados, dentre outros é uma indecisão e várias consultas à calculadora para ver se o orçamento dispendido irá cobrir todos os gastos.

O aniversário de 30 anos de uma mulher, assim como os 15 anos de uma menina é uma data que, com certeza, vale ser comemorada, por vários motivos que irei listar em breve (aguardem textos dos próximos posts). Afinal, fazer 30 anos, como diz o escritor Domingos de Oliveira, é o momento que a pessoa já tem um passado, mas ainda um longo futuro pela frente, por isso, após a ressaca da minha festa, é hora de filosofar sobre esse momento, e conto com vocês, tá?? Quem já tem 30 anos, vamos dividir essa fase? Não vale dizer que é mais um ano de vida, porque eu sei que não é... Alguma coisa muda...

Em tempo, irei dividir com vocês os preparativos da minha festinha, aguardem, estou planejando uma festa pequena, mas inesquecível.

Um beijo e até a próxima,

Jamile

Eu tenho um blog?!

Eu tenho um blog. Mas, para que serve um blog? Será que podemos dizer tudo o que pensamos e sentimos nesse vasto mundo que é a internet? É claro que não. De acordo com os mais antigos, não é de bom tom falar tudo o que pensamos e sentimos fazer certo mistério é o tal “charme”.

Na adolescência, entre os meus 13 até os 16 anos mais ou menos, tinha um diário que com o passar dos anos evoluiu para uma agenda. E, agora a beira dos 30 anos (ai meu “Jesus”) tenho um blog. Certo, já o tenho há algum tempo, com alguns “picos de audiência”, mas sentia-me como se tivesse um grande tesouro nas mãos sem saber ao certo o que fazer com ele. Comecei dando opiniões em alguns assuntos requentados, só para colocar lenha na fogueira. Depois fui ficando mais lúcida e falando sobre temas desfocados e fora do contexto, como minha vida em Dublin. É claro que esta é uma das grandes histórias da minha vida, mas escrevê-la num blog como se fosse a mais sensacional das histórias, embora eu ache isso, risos, e o pior acharem que as pessoas irão se “amarrar” é um pouco demais.

A boa história é a que é contada agora, depois que passou, passou. Por isso, a partir de agora fica certo assim: Eu tenho um blog, mas ele será assim como eu estou tentando ser: leve e ameno.

Venho aqui, escrevo, compartilho, me abro para o mundo e a gente vai trocando idéias, o que acham?

Ultimamente, estou na fase de observar que os comportamentos humanos, comparar o que era e o que é, falar aquele tempo era assim...Ah, e por falar neste assunto, teremos muito o que falar já que nos próximos 4 meses minha vida gira em torno dessa minha idade (apesar de já tê-la assumido por aqui há muito tempo...)

Será muito divertido compartilhar o passo-a-passo para minhas 3 décadas de vida com direito a festinha revival e tudo.

Um beijo e até próxima.

Jamile

Casamento, eu acredito!

O assunto mais visto, comentado e acessado no dia de hoje foi o casamento real entre o Príncipe William e a plebéia Kate Middleton e, é claro que eu vou dar meu pitaco sobre o assunto, afinal, não posso ficar de fora.

Por que será que o casamento alheio atiça tanto a nossa curiosidade? Casamentos são lindas celebrações, não importa se haverá festa, se será de dia ou de noite, na praia, no campo, o que importa naquele momento é ver duas pessoas que querem ficar juntas e na maioria das vezes movidas pelo amor e pelo bem querer a unirem-se até que a morte os separem. Casamento é aliança, união é um dos sacramentos instituídos por Deus, logo é algo verdadeiro e sagrado.

Pena que na maioria das vezes não é bem assim. Entretanto, o grandioso casamento de hoje entre um verdadeiro príncipe (e não só porque ele faz parte da família real mais conhecida do mundo) e uma mulher comum, (assim como eu e você) teve a atenção de tantos olhos mundo afora. Na verdade, neste matrimônio reacendeu-se algo que há muito tempo vem perdendo-se nas uniões entre os casais: o encantamento do conto de fadas de verdade.

Assisti às principais cenas do casamento e não pude deixar de me emocionar (assim como acontece em todas as cerimônias) pois vi ali um casal comum, apesar de toda a pompa e circunstância de ter um deles pertencente a uma família de reis e rainhas e fiquei feliz porque esse casamento me deu a oportunidade de sonhar e perceber que nem tudo está perdido.

A coca-cola vem veiculando em sua nova campanha publicitária algumas comparações interessantes fazendo com que as pessoas tenham motivos para acreditar e hoje, apesar de toda a motivação contra, volto a acreditar no amor e no encontro de almas, alicerces de um verdadeiro casamento. Mesmo que ao mesmo tempo que ocorria a cerimônia de tão aclamado casamento muitos casais estejam desentendendo-se e até mesmo separando-se, um lindo casal nasceu e torço sinceramente que seja para sempre.

Durante todo o dia ouvi frases até irônicas e maldosas a respeito da nova princesa. Mais não senti nem um pingo de inveja dela (nem mesmo a inveja branca, risos) pelo contrário, percebi mais uma vez que tudo é possível como acreditamos e sonhamos. Em cada gesto da princesa, há algo puro, feliz, radiante dando-me a certeza de que vale a pena esperar.

Acho que as mulheres cobiçam o príncipe por causa do seu comportamento elegante, gentil, educado, qualidades quase em extinção nos tempos de hoje. Como um homem jovem pode ser tudo isso numa pessoa só... Claro que ele teve uma educação para ser um exemplo, mas o Princípe William irradia ternura, simplicidade, fidelidade e tudo de bom que o HOMEM possa ser. Vide seu pai, o príncipe Charles, que também deve ter tido uma educação exemplar, mas não tem a aura mágica como a do filho. Ainda bem!

O que mais despertará a inveja alheia em relação a esse casamento e sobretudo em relação a princesa é que ela agora é esposa de um HOMEM de verdade, ela agora terá um porto seguro, alguém que se preocupará com ela, com seu bem –estar e que está disposto em constituir uma verdadeira família. Claro que a nova vida dela também deve ser algo que todo mundo devia merecer ao menos uma vez na vida, mas quantas tem uma vida de rainha mas olham para o lado e tem um verdadeiro sapo ao seu lado?

Nem sempre dá para ter tudo, mas Kate deve ter merecido tamanho presente de Deus, e torço sinceramente para que ela aproveite, ou melhor, eles aproveitem essa chance que a vida os oferece, já que é uma tarefa quase impossível achar alguém que te complete hoje em dia.


Poderia ficar aqui escrevendo muitas linhas sobre o assunto, comentar cada detalhe do que pude ver pela televisão e que ainda devo ver em várias revistas, mas o vestido da noiva e das convidadas, a cerimônia, festas e demais detalhes já foram amplamente divulgados, por isso prefiro comentar apenas esse tão intenso particular.

Para mim,foi tudo lindo, emocionante e uma pena eu não estar mais daquelas bandas para poder ver e sentir de perto toda essa emoção e desejo sinceramente que essa atmosfera que encobre o casal seja para todo o sempre para que eu possa lembrar desse dia e dizer: valeu a pena acreditar, o amor existe!

Um beijo e até a próxima,
Jamile Calheiros

Renovar, reinventar, transformar, mudar...

Estou de volta! Depois de percorrer alguns caminhos, como é bom retornar!! O tempo realmente é um mestre, um professor para nos mostrar que tudo tem sua hora própria! Mas, como todo bom escorpiano, tenho vontade de escrever tudo o que me vem a cabeça agora, como se o mundo fosse acabar amanhã! (E, se acabar? Risos). O fato é que é necessário, de vez em quando parar, "arejar o pensamento", "sacudir as idéias" e refazer, dessa vez, com mais lucidez e maturidade, o que já foi feito.

Nessa nova fase, quero contar tantas histórias bacanas... Histórias minhas, histórias criadas, histórias adaptadas (afinal, qualquer semelhança com fatos e pessoas terá sido mera coincidência), dicas, lançar novas colunas e compartilhar o que é fato em Salvador, no Brasil e no mundo. Além disso, vou escrever sobre a nova solteirice que assola os jovens (sobretudo os soterapolitanos), sobre política, sobre família, sobre amizade, sobre projetos para a vida, para a cidade, enfim, vou compartilhar, interagir, somar e dividir o que ocorre.

Conto com vocês!!

Um beijo e obrigada mais uma vez,

Jamile Calheiros

Polêmica à vista.

Pessoal,

   2011 já começou no agito, com polêmica no âmbito do Direito. O que vocês acham sobre a possibilidade de não haver exame de Ordem para formar novos advogados? Vocês acham que saindo da faculdade têm-se o conhecimento suficiente para decidir o futuro de pessoas, ou melhor, de muitas vezes da liberdade das pessoas? Eu acho que o Exame, mesmo com as falhas que a gente sabe que existem, aufere algum conhecimento sim.

   Ao final do curso, temos um motivo a mais para nos empenhar e estudar pois se isso não acontecesse, qual seria a motivação, sejamos sinceros, iríamos mesmo estudar para valer? Acho que não, pois temos 5 anos para fazer isso e o que se vê é que a grande maioria não o faz, como se pode constatar nas estatísticas de reprovação dos professores da graduação.

   Na minha opinião, esta questão é mais relacionada ao ensino jurídico dado nas faculdades do que propriamente ao exame, já que se tivéssemos um ensino de qualidade, com professores qualificados, acho que, neste caso, o exame poderia ser dispensável sim. Mas tal não ocorre, aliás, está longe de acontecer devido a proliferação dos cursos a cada ano.

   Aliás, esta questão é algo muito além. A questão do ensino está relacionado às bases, lá na escolinha quando estamos sendo alfabetizados, este, sim, é o cerne da questão. Enfim, estamos emaranhados num ciclo vicioso e já que não há uma solução plausível no momento, eu sou totalmente a favor do exame do jeito que ele é, mesmo com "medinho" dele, já que em poucos meses, estarei submetendo-me a ele. Ai, meu Deus!!!

Estou na torcida para que o STF derrube a liminar dada pelo desembargador Dr. Vladimir Souza e que continuemos sendo submetidos ao Exame de Ordem e acabar de vez com essa polêmica. Vale ressaltar que outras profissões também estão "aderindo" ao modelo adotado pela OAB, como é o caso do Conselho de Contábeis. Os médicos, há muito já se submetem à sua residência e espero, sinceramente, que outras profissões também adotem. Claro, que um simples exame não mede o conhecimento nem o profissional que cada um será no futuro, entretanto, ninguém pode negar que o exame é o motivador para o estudo total e irrestrito, e é nisso que me baseio.

Segue, abaixo, as últimas notícias sobre o assunto:

TRF considera em liminar Exame de Ordem inconstitucional

16 de dezembro de 2010 • 20h13

O desembargador federal Vladimir Souza Carvalho, do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, concedeu liminar que considera o Exame de Ordem inconstitucional. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se pronunciou nesta quinta-feira e disse que a decisão "é virar as costas para a realidade, é virar as costas para o mau ensino que se pratica no Brasil".

"A Constituição diz - e isso é citado na decisão do desembargador - que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, 'atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer'. É justamente essa qualificação profissional que a lei estabeleceu: para que a pessoa possa ser advogado, tem que fazer o Exame de Ordem, a fim de que se verifique se ela, enquanto bacharel, futuro profissional, operador do Direito, tem condições, ainda que mínimas, para ingressar no mercado", diz o presidente da ordem, Ophir Cavalcante.

A ordem afirma que vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra a decisão. "Para a Ordem, seria muito confortável não ter o Exame de Ordem, ela teria 2 milhões de advogados hoje; nós somos 720 mil advogados hoje. Mas a OAB não está preocupada com a quantidade - seria até confortável se assim fosse, pois todas as instituições com um número grande de pessoas se torna mais forte. Mas, repito, ela não está preocupada com quantidade e sim com a qualidade de seus quadros", diz o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante.