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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

O mundo precisa de mulheres.


O mundo precisa das mulheres. O Brasil precisa de mulheres. A Bahia carece de mulheres. Somos a maioria no nosso país e proporcionalmente no nosso Estado e na nossa cidade (Salvador), mas ao mesmo assim não somos representadas em praticamente nenhum segmento social. Na política, por exemplo, qual a mulher que se engaja de verdade, que já deixou sua marca? Qual a mulher que deixou sua marca na História? Olhando a história da Bahia, por exemplo, há muitos anos não ouvimos histórias de mulheres de fibra, de garra, que se impuseram em prol de um ideal. Por que as mulheres são altivas e imponentes nos seus lares com seus filhos e maridos, no seio da sua família, têm capacidade de gerenciar emoções, finanças e um enorme cotidiano e são melhores que os homens nisso e não tem coragem de sobrepor sua opinião para que todos possam ouvi-las? Na Bahia, infelizmente, somos poucas que se destacam nos mais diversos segmentos sociais, somos pouco representadas, na política então, nem se fala... Mas vejo que nós mesmas somos culpadas, pois delegamos este papel aos homens. Porque, não somos capazes? Claro que somos... Somos capazes de tantas coisas... Os jovens, por exemplo, as mulheres jovens na faixa dos 20 aos 35 anos têm representante na Bahia, em Salvador? Não, e em nenhum segmento importante da sociedade. Precisamos urgentemente mudar isso. Só nos lamentamos que queremos uma cidade melhor com melhores oportunidades, mas não fazemos nada para esse cenário mudar. No mundo acadêmico, por exemplo, somos a maioria, estamos a cada dia nos preparando intelectualmente e tecnicamente para assumirmos postos mais altos, mas não o conseguimos na prática. Por quê? Por que precisamos de luta, de voz, de liderança, de um lugar no mundo... Como é que um homem pode sentir o que uma mulher sente ao ter de deixar seu filho sozinho e ter que enfrentar um dia desgastante e desumano de trabalho logo depois que ele nasce? Deve ser um dia triste na vida deles... Nem sou mãe ainda, mas tenho ouvido tantos relatos sobre este dia que venho me sensibilizando com isso. Poderíamos ter leis mais eficazes em prol das mulheres ou regras sociais mais “rígidas”, políticas para as mulheres mais eficazes... Mas como fazer isso? Engajando-nos, preocupando-nos com o nosso futuro e não deixando apenas não mãos deles... Como é que homens podem propor políticas para as mulheres? É no mínimo um paradoxo... Ou como a juventude pode sentir o que é ser idosa ou como uma mulher madura com seus 60,70 anos pode entender a juventude de hoje? Tenho que concordar com o autor do “quadrado”... “Ado, ado, cada um no seu quadrado”. A instituição da lei Maria da Penha é um avanço, mas ainda pequenino passo para sociedade justa, igualitária e unida. Mulheres, vamos a luta!

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