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domingo, 13 de junho de 2010

Para onde ir - Parte 3

Foto da rua da primeira casa que morei, com a família irlandesa.

Meus amigos,
Hoje é dia de comentar um pouco sobre como fui parar em Dublin e compartilhar com vocês um pouco da minha história por lá. Depois de definido com a agência todos os valores e o pacote que iria adquirir, hora de preparação para a viagem. Eu fui praticamente no "escuro", nunca tinha ouvido falar da Irlanda, como era o clima, comida, dentre outros assuntos úteis. Não esperem da agência essas informações, pois a maioria dos agentes também nunca foram lá, pois os principais destinos são Eua, Austrália, Nova Zelândia, Londres e assim vai, até então a Irlanda nem era cogitada. No entanto, para minha sorte, eu tinha três amigas próximas, duas delas tinham ido pela mesma agência e já estavam lá cerca de um mês. Mas como o tempo é algo escasso nos primeiros dias e meses (devido a inúmeras dificuldades que conto depois), meu contato com elas eram poucos. Tive algumas informações rápidas sobre o que levar, mas decidi seguir minha intuição. Então, início de março de 2007, comecei junto com a minha mãe, meus preparativos de viagem. (Quando vocês forem viajar, façam um espécie de " diário de bordo" para acompanhar tudo o que está sendo feito até mesmo sua cornologia porque aqui estou contando com a minha memória).
O primeiro deles foi a ida a todas as especialidades médicas e a compra de remédios para todos os tipos de dores (minha mãe não abriu mão disso, falou que era necessário e gastou uma grana desnecessária com remédios, que graças a Deus, nunca usei). Lá na Irlanda tem farmácia, que tem todos os remédios que usamos aqui, no entanto, para a compra deles, é necessário a receita dos médicos daqui (em inglês, é claro). Com a exceção de quem toma algum remédio para algum tipo de tratamento, não é necessário levar remédio para tudo. No pacote que se compra na agência, é obirgatória a aquisição do seguro saúde, que nunca utilizei e nem sei como se utiliza. Essas idas aos médicos, levaram cerca de 15 dias e nesse ínterim, fui atrás de alguns comprovantes que atestassem que eu tinha vínculo no Brasil (só por precaução) além das minhas idas ao salão de beleza para preparar cabelos, unhas, depilação para essa nova vida.  Fiz algumas compras de coisas úteis como artigos de higiene pessoal, estojos de manicure e pedicure, artigos de cabeleleiro, calcinhas, algumas peças de roupa (que comprei através de conselhos de pessoas que já tinham viajado para o exterior). E, comecei as despedidas. Uns diziam que era invenção, outros diziam que eram muita coragem, outros me desejavam felicidades e que voltasse casada e cheia de filhinhos irlandeses (risos), outros diziam mantenha o foco, não se misture com brasileiros e que qualquer coisa, estariam todos aqui me esperando. Foram muitas festas de despedidas, muito choro, orações, foram dias felizes que curti muito.
Semana que vem, conto o que de fato levei na viagem.
Qualquer dúvida, escrevam que será um prazer manter contato e falar dessa época da minha vida.
Um beijo e até a próxima,
Jamile

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