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segunda-feira, 20 de julho de 2009

2 anos sem ACM! A BAHIA SENTE SUA FALTA!

20 de Julho de 2007, há dois anos atrás,a Bahia perdeu o seu líder maior: O senador Antonio Carlos Magalhaes. Com esse texto, nao quero defende-los, nem julgá-lo, nem muito menos ser juíza das suas palavras e atitudes. Se ele foi um homem mal, que mandava matar, se era truculento, polemico, impulsivo, tenho certeza que foi por amor. Amor por este Estado que se chama Bahia, que todos nós dizemos amar e nos orgulhar, mas que a cada dia estamos vendo a violencia e o mando e desmandos dos seus sucessores o destruir, bem como seu povo. Neste dia, vou refletir sobre o político ACM, porque se ele foi um bom amigo, pai, marido, irmao, avo, sinceramente isso nao me interessa. Mas o político sim, esse me interessa. Ele faz falta por tudo, porque apesar de em primeiro lugar pensar nos seus interesses ( isso é característica do ser humano, como bem atesta um corriqueiro ditado popular, e estes tem um poder enorme sobre nosso intelecto: " Farinha pouca, meu pirao primeiro), ele pensava depois disso na Bahia... É visível a Bahia antes e depois do governo do cabeca branca... Até seus desafetos nao sao mais os mesmos... O que percebo é que nao há mais graca naquele Senado, porque pessoas polemicas como ele, suscitam o debate, incitam a pessoas pensarem e agirem até com suass mais profundas maquiavelices... Pessoas como ele, fazem história, deixam legado, impoe suas opinioes, sem a pretensao muitas vezes de apresentarem a verdade. Homens públicos como ele, honram a calca que vestem, assumem o que fazem e o que dizem... Eu o admirei por tudo isso, mas do que por ter sido um exímio administrador... Se ele foi um cacique, o que importa? Melhor ter um cacique com uma tribo que funciona do que ter um governo onde seu chefe pode ser comparado ao bobo da Corte. E só os melhores andavam com ele... Mas uma coisa eu tenho que admitir... Infelizmente ele nao deixou herdeiros políticos... Homens de verdade, como era costumaz, como atesta essa foto, ele nao tinha medo de defender a Bahia, mesmo que isso lhe valesse renunciar por uma fraude no painel no senado. Ele nao tinha medo de briga, era valente e lutador. Mas, nao soube preparar quem fosse lhe suceder, nao preparar alguém que lutasse pela Bahia perante o Brasil... É por tudo isso, que sinto saudades de ACM, pela figura incansável na luta dos seus objetivos, e é por isso que me espelho nele para um dia politicar por um Brasil e uma Bahia de um tempo atrás.

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