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sexta-feira, 12 de março de 2010

Seminário Haiti

Dia 10 de março, última quarta-feira, estive no Seminário promovido pelo Instituto IPS. Foi ótimo sair um pouco da rotina (faculdade, de vez em quando é bom para ampliar os horizontes) para ouvir exposições belíssimas sobre um país desconhecido por nós e massacrado pela mídia (inclusive a brasileira) e por toda a comunidade internacional.

As palestras foram ministradas pela Professora Juliette Robichez (de origem francesa, já foi minha professora na Faculdade de Relações Internacionais, execelente profissional, experiente, muito inteligente) e e o Sr. Aloísio Fernandes (bombeiro, que participou do Minustah, a última missão de paz neste país).

Eles viveram um tempo lá e puderam nos contar as experiências que tiveram in loco, dando-nos uma outra leitura diferente daque é dada pela mídia. O que pude perceber, entretanto, é que a catástrofe haitiana já perdura por séculos, só foi acentuada com o último terremoto. Antes dele, o país sempre viveu em estado de miserabilidade humana desde a derrota do exército de Napoleão para os líderes negros haitianos da época. Tal fato, entretanto, nunca foi "engolido" pela comunidade internacional o que faz com que ela "castigue" este país pela derrota. Então, o que ocorre é que  a população, por exemplo, já comia bolinhos de barro para saciar a fome e os sistemas de saúde e educação, principalmente eram praticamente inexistentes.

Convido a todos para refletirmos o que está acontecendo no mundo para que possamos criar soluções inovadoras para conflitos antigos, já que milhões e milhões de pessoas, seres humanos como nós, estão sofrendo, chorando, clamando por míninas condições de vida!

Beijos a todos e até a próxima.

Através deles pude ouvir um pouco da belíssima história do Haiti e principalmente da luta e garra dos haitianos, povo sofrido mas que jamais deixou-se abater.

Um comentário:

  1. Pra quem é "internacionalista por formação", sua análise sobre o Haiti é muito pobre. Espero que você seja melhor advogada do que é internacionalista.

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