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domingo, 11 de abril de 2010

Comportamento...

Meus queridos,
O post de hoje é um texto escrito por mim refletindo sobre o urgente papel das mulheres brasileiras na política do país. Convido a todas a participarem dessa luta comigo.
Um beijo e um ótimo domingo, chuvoso.
Até a próxima,
Jamile

Mulheres x Política


Mais uma vez venho utilizar-me desse meio de comunicação para refletir um pouco sobre um assunto que me fascina: A política. E, dentro dessa temática inserir um elemento indispensável para a dinâmica social e conseqüentemente e por que não para a dinâmica da política: A participação efetiva as mulheres.

Mais uma vez, irei discorrer sobre esse assunto, pois nessa semana fui a alguns eventos políticos e não políticos que chamaram minha atenção pelo quorum de mulheres ser mínimo ou inexistente, principalmente na mesa diretora dos trabalhos, apesar de nós representarmos 51% da população brasileira, logo a maioria.

Além disso, este mês a Revista Cláudia publicou uma matéria, como tem feito todos os meses, nesta temática que chamou minha atenção para escrever mais uma vez sobre o assunto em pauta e convidar aos jovens e principalmente as mulheres a interessar-se por política, a participarem da política e por que não: ingressarem na política.

Há uma lei, a lei de cotas, que obriga aos partidos brasileiros a terem nos seus quadros o mínimo de 30% de mulheres. Desde então, é fato que as mulheres tem se filiado a algum partido, mas em proporção a porcentagem de homens, a participação das mulheres é inexpressiva. Mulherada, isso urge mudar! O Brasil e principalmente a Bahia precisa da nossa força, da nossa garra, da nossa capacidade. Convido-as a participar, pois espaço há!

As leis são feitas e pensadas por deputados estaduais, deputados federais e vereadores e as mulheres precisam e devem participar desse processo, pois é lógico que inconscientemente eles irão formular leis que irão atender aos interesses dos seus iguais. A lei de presunção de paternidade, por exemplo, atesta isso. A falta de força e presença feminina no Congresso Nacional, já que num universo de 513 deputados, apenas 45 são mulheres. Como é sabida, a lei contempla o homem, já que a mulher terá que provar que o homem é pai, como se isso fosse possível.

É fato e estatístico que a corrupção de parlamentares mulheres é consideravelmente ínfimo em relação aos homens. Claro que as mulheres não são incorruptíveis, mas são muito menos casos de mulheres envolvidos em casos escabrosos de corrupção.

A maioria das mulheres não gosta de política e por isso não falam, não sabendo nem o que é! Posso garantir política não é um assunto chato, não é monótono e é fascinante quando se começa a entender a dinâmica da coisa. Mas para isso é necessário começar! Segundo a deputada federal Luciana Genro do Psol, é preciso ter “estômago” para atuar na política. Concordo com ela, de fato é preciso, devido a sua dinâmica e por vezes o tipo de pessoa que se aproxima, mas esse tipo de cuidado deve se ter em qualquer área da vida em sociedade.

Além disso, é um mito achar que o ingresso na política é incompatível com o papel de mulher, de esposa, de mãe e de outros papéis que a sociedade nos impõe. As mulheres vereadoras, deputadas, prefeitas e deputadas podem, devem e são mãe, esposa e donas de casa.

Por tudo isso, convido a todas a refletirem sobre este assunto, a deixar esse canal aberto para a troca de idéias e experiências e a integrarem junto comigo a este movimento de chamamento das mulheres a lutarem por uma sociedade mais justa e igualitária para nós!

Jamile Calheiros

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