Paginas

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Profissional de Relações Internacionais

Meus queridos,

Hoje é quarta-feira, o dia eleito para postar sobre o curso, a profissão e o profissional de Relações Internacionais, como é sabido a minha primeira graduação. Tenho certeza que muitos "Internacionalistas" ou "Analistas Internacionais" além dos leitores em geral vou gostar muito dos posts destes dias, já que com certeza dizem respeito, sendo do interesse de todos.
Para ilustrar inseri uma foto do Itamaraty, que é o nosso Ministérios das Relações Exteriores, tema dos próximos posts.

Após 4 anos de estudos numa Faculdade particular, além das outras despesas embutidas ao longo desse tempo, já que na Bahia não há universidade pública para atender a este curso. Chega à formatura. E agora, o que fazer?

O profissional de Relações Internacionais, como é sabido, ainda não tem sua identidade marcante no mercado de trabalho e na sociedade civil como um todo, apesar das pessoas o conhecerem e acharem “legal”. Nem uma nomenclatura para quem se forma em Relações Internacionais ainda não foi consolidada, na Bahia especificamente. Uns defendem que o profissional de RI devia ser chamado de Internacionalista outros de Analista Internacional, mas o fato é que na Bahia ainda não se chegou a um consenso.

No entanto, em outros estados brasileiros como São Paulo e Brasília, por exemplo, há uma larga demanda por estes profissionais. Vale ressaltar que na Bahia também, mas este será tema de um próximo post. No caso de Brasília, o curso figura entre um dos mais concorridos. Nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, esta é uma das carreiras fundamentais para o desenvolvimento do país, das fronteiras, das empresas e da sociedade e, portanto muito prestigiada e procurada pelos estudantes.

Vale ressaltar que existe um projeto de lei proposto pelo ex-Senador Antonio Carlos Konder Reis do antigo PFL de Santa Catarina que se encontra desde 2001 engavetado. O que ocorre é que os profissionais, os estados da federação e principalmente as faculdades encontram-se desunidos em relação a este ponto. Regulamentar ou não a profissão? Eu pactuo da corrente da regulamentação, da inserção, da massificação do profissional na sociedade, tal como ocorreu com as graduações em Marketing e Administração, pois assim poderemos nos organizar e pleitear alguns direitos como classe.

Claro que não posso negar que a situação vem mudando ao longo desses 6 anos de formatura, mesmo que a passos bem lentos. Encontro colegas daquela época, e assim como eu a maioria migrou para outras áreas do conhecimento ou simplesmente abandonou e perdeu as esperanças com a profissão de Relações Internacionais. Colegas há solução para nosso encalço, mas é preciso união!

Uma das principais queixas além da falta de espaço no mercado de trabalho e na sociedade é em relação a situações como essa: Quem nunca se deparou com uma proposta de banco ou ficha de inscrição onde continha o campo profissão e o profissional não sabia como preencher: A opção, então, é colocar a nova área escolhida ou simplesmente estudante, o que confirma um desrespeito, já que temos uma profissão.

O profissional de Relações Internacionais tem um campo vasto de atuação, que ao longo das quartas-feiras, irei descrever nos posts. Por isso, proponho a vocês, principalmente os profissionais de Relações Internacionais, Internacionalistas ou Analistas Internacional ou ainda aqueles que pensam em seguir a profissão a nos unir para que juntos possamos pleitear uma saída para este “problema”.

Um beijo e até a próxima,
Jamile

Nenhum comentário:

Postar um comentário